Em um novo pacote de serviços de desassoreamento do programa Rios Vivos, o Governo de São Paulo vai investir, até o final de 2026, mais de R$33,4 milhões em 11 municípios do estado, sendo três da bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul, quatro na bacia do Turvo Grande, na região de São José do Rio Preto, e quatro na bacia do Paraíba e Litoral Norte.
O trabalho é realizado pela SP Águas, agência de regulação dos recursos hídricos do Estado, vinculada à SEMIL – Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.
A estimativa da agência é, no período, remover um total de 186,8 mil metros cúbicos (m³) de assoreamento em rios e córregos, o equivalente a 3,3 mil caminhões basculantes.
Programa Rios Vivos
O Rios Vivos é realizado em parceria com as Prefeituras interessadas, que devem aderir ao programa. A SP Águas executa a limpeza dos cursos d’água e as Prefeituras definem o local de descarte dos resíduos, providenciam o licenciamento ambiental, bem como a manutenção do entorno do rio.
Desde 2022, o programa já revitalizou 253 rios, minimizando enchentes e melhorando a qualidade da água em 158 cidades. O investimento executado nesse período foi de R$207,4 milhões.
“Os benefícios não se restringem apenas aos municípios onde as ações são realizadas. Além disso, com a limpeza, os rios também passam a ser um ponto de convivência, estimulando o lazer e a atividade física em seu entorno”, destaca Camila Viana, Diretora-Presidente da agência de regulação.
Com a limpeza, os rios ganham maior capacidade de escoamento, o que auxilia no combate a enchentes, além de significar maior disponibilidade de água de qualidade para o abastecimento público. Isso incentiva a instalação de novos empreendimentos e polos industriais, fortalecendo a economia e os índices socioeconômicos das cidades.
Cursos d’água e barragens beneficiados com este investimento:
BACIA DO RIBEIRA DE IGUAPE E LITORAL SUL
O programa beneficiará os seguintes municípios, com um investimento de R$ 10,08 milhões:
• Registro – Rio Carapiranga – 2.600 metros, Córrego Alvorada – 500 metros e Ribeirão de Registro – 4.500 metros; volume a ser retirado total dos três rios – 42,2 mil m³
• Cajati – Rio Jacupiranguinha – 1.150 metros; volume a ser retirado – 16,7 mil m³
• Miracatu – Córrego Prainha – 936 metros, Córrego Ubirajara – 680 metros e Ribeirão do Chácara – 238 metros; volume a ser retirado dos três rios – 4,6 mil m³
BACIA DO TURVO GRANDE
Já a bacia do Turvo Grande, cujas intervenções começam nesse mês de junho, devem somar 40,8 mil m³ (equivalente a 0,7 mil caminhões basculantes) de assoreamento retirados de cursos d’água em Ipiguá, Olímpia, Santa Fé do Sul e Tanabi.
• Ipiguá – Córrego Barra Funda – 150 metros acima da av. Marginal 2; volume a ser retirado – 7,1 mil m³
• Olímpia – Córrego Olhos D’Água – 260 metros acima da Estrada vicinal José Recco e córrego do Zambão – 180 metros; volume total a ser retirado dos dois rios – 2,7 mil m³
• Santa Fé do Sul – Córrego Cabeceira Comprida – 180 metros acima de represa de captação de água; volume a ser retirado – 27 mil m³
• Tanabi – Afluente do Ribeirão Jataí – 110 metros acima da rua José Donizete Balestri Sanches; volume a ser retirado- 4 mil m³
BACIA DO PARAÍBA E LITORAL NORTE
Com um investimento de R$ 16 milhões, o trabalho iniciará nesse mês de junho e beneficiará os seguintes municípios:
• Campos do Jordão – Córrego Umuarama – 356 metros, Represa do Itatinga – 340 metros e lago da Vila Inglesa – 7.200 metros; volume a ser retirado – 27,5 mil m³
• Pindamonhangaba – Rio Una – 4.112 metros; volume a ser retirado – 34,9 mil m³
• Cruzeiro – Ribeirão dos Lopes – 800,5 metros; volume a ser retirado – 10,9 mil m³
• Lagoinha – Afluente do rio Botucatu – 1.277,87 metros; volume a ser retirado – 9,2 mil m³